PRESIDENTE DA ABRINQ, SYNÉSIO BATISTA, FAZ UM BALANÇO DO SETOR DE BRINQUEDOS NO ANO QUE PASSOU

Segundo o mandatário da entidade do setor brinquedeiro, 2018, foi um ano “atípico e bem difícil, o processo eleitoral reduziu o desejo e a segurança das famílias em comprar brinquedos”
No balanço que fez sobre 2018, o presidente da Abrinq chamou de “ano atípico e bem difícil, o processo eleitoral reduziu o desejo e a segurança das famílias em comprar brinquedos. O tíquete médio caiu cerca de 15% em valor. Registrou-se um aumento ainda pequeno no consumo per capita. Não houve demissões e obtivemos um crescimento de 1.200 novos postos de trabalho fixos. A indústria nacional obteve boa performance e o mercado permaneceu em 50% de nacionais e 50% de importados. Espera-se com as vendas do Natal 2018 um encerramento com crescimento moderado de 7%.”
Segundo ele, com a transição de governo, terá impacto “positivo na relação com a indústria e os negócios do setor, “pois haverá um redirecionamento que permitirá mais segurança às famílias, maior estabilidade nos negócios, e uma atuação contra a informalidade que se prenuncia poderá funcionar em favor do crescimento da indústria nacional e do mercado como um todo.”
Em relação às novas medidas para a valorização do produto nacional, Synésio não acha que “o teor de 2019 seja só isto. O que se prevê são atitudes na direção de valorização do brinquedo, do brincar, da segurança e da qualidade. Nacional ou importado, se este brinquedo entrar sem subfaturamento, nem sonegação, só ajudará o mercado a crescer.”
Sobre os projetos da entidade para 2019 ele explica que o maior desafio será “entender o novo modelo de tratativas com o governo que toma posse em 10 de janeiro de 2019 e combater a informalidade. A valorização do brinquedo e do brincar é nossa prioridade.”
Já antevendo como será a principal exposição de brinquedos do país e da América Latina, Synésio Batista fala que “será um grande charme. Uma feira com mais produtos, ainda mais qualidade e uma nova “pegada” sendo posta em prática. A associação dará mais valor ao lojista. Desejamos buscar mais proximidade com o futuro e defender o negócio como um todo.”
Em sua apresentação do caderno de estatísticas, tradicional publidado pela Abrinq e distribuído na feira Abrin, Ele grafou a seguinte mensagem:
“Com 80 anos de história, o setor de Brinquedos no Brasil, como qualquer ramo industrial, submete-se e sente os efeitos das políticas econômicas dos governantes, recria-se a cada dia para continuar crescendo e finalmente alcançar a solidez.
Este ano estamos completando 36 anos da Abrin. Em todos esses anos, acompanhamos os movimentos do mercado, com períodos bons, outros nem tanto, mas esses anos nos mostram que é possível seguir existindo e crescendo. Temos orgulho de sermos a 3ª maior feira de brinquedos do mundo, e essa é uma conquista de todo o setor.
As estatísticas a seguir objetivam mostrar uma fotografia da performance e do estado da arte e seu desempenho no setor de brinquedos.”
Synésio Batista da Costa
Presidente

Fonte: Francal Feiras

NÚMEROS DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BRINQUEDOS

Em 2018, a indústria brasileira de brinquedos confirmou o ritmo de crescimento da última década.
Com crescimento estimado em 8% este ano.
A indústria do brinquedo se mantém em crescimento há uma década, e tem como previsão mais 8% este ano.
Com faturamento na ordem de 6,871 bilhões, incluindo fabricantes nacionais e importadores. No Brasil existem atualmente de 403 total de fábricas de brinquedos.
Empresários comentaram que 2018 foi entre “bom” e “regular”, para 90% deles. E que 2019 será “bom” para 67%, enquanto que para 23% será “ótimo”.
Sobre os lançamentos, as pesquisas com os fabricantes nacionais apontam que em 2018 foram criados 9.571 novos brinquedos e “vingaram” 1.385, deles. e ainda que existiu uma variedade de 4.100, segundo os fabricantes nacionais e demais importadores.
Em relação ao preço existem várias faixas, sendo que a maior delas é entre “R$ 61,00 a R$ 100,00”, que detém 19,2% da pesquisa, contra 19,1, “de R$ 26,00 a R$ 39,00.”
Já nas vendas por segmento, o de “Desenvolvimento afetivo” (bonecas e bonecos) lidera com 20,4%, seguido de “Primeira idade” (puericultura) com 18,9% da pesquisa.
Em relação às “Vendas por linhas”, “Bonecas e bonecos em geral e seus acessórios” seguem liderando firme com 19,2%, seguido de “Veiculos (carrinhos, motos, pistas)” com 16,7%.
Quando o assunto é “Venda por canais”, os especializados lideram com 33,5%, seguidos das vendas pela internet, co 22,4%.

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