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Camex aprova redução da tarifa de importação sobre brinquedos; ABRINQ protesta: “Fomos vilipendiados”
Medida vale a partir de 1º de dezembro

Segundo o Comitê-Executivo da Camex, do Ministério da Economia, a decisão passou por consulta pública e por estudos técnicos realizados por diversos órgãos.
©Fernando Frazão/Agência Brasil/Divulgação

A partir de 1º de dezembro, o consumidor pagará menos Imposto de Importação sobre brinquedos. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) – órgão colegiado presidido pelo Ministério da Economia – aprovou hoje (5 de novembro) a redução da tarifa sobre a compra de brinquedos do exterior.

A tarifa cairá de 35% para 20% e abrange itens como patinetes, triciclos, bonecos, quebra-cabeças e trens elétricos, entre outros. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a medida deve reduzir os preços dos brinquedos entre 5,1% e 5,7% e aumentar a quantidade comercializada entre 6,9% e 7,7%.

Para o Ministério da Economia, há outros benefícios, como a redução do contrabando e da pirataria de brinquedos. A pasta também citou o potencial de crescimento do varejo formal no Brasil.

O Brasil, segundo a Camex, cobrava a terceira maior tarifa de importação sobre brinquedos do mundo, perdendo apenas para o Afeganistão e o Zimbábue. Com a redução para 20%, a tarifa brasileira será igualada à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, eliminando a elevação tarifária excepcional que vigorava desde 2011.

A decisão do Comitê-Executivo da Camex, informou o Ministério da Economia, passou por consulta pública e por estudos técnicos realizados por diversos órgãos. A consulta teve a participação de milhares de interessados, entre pessoas físicas, jurídicas e órgãos de governo.


Fonte: Agência Brasil

Protesto da ABRINQ

“BRINQUEDOS - Compartilho com vocês, a Resolução anexa, que do nada, a pedido de uma empresa americana, tira 15% do imposto de importação de brinquedos agora, que já iria terminar em 31.12.2021. Com desemoção no coração, sentimento de termos sido vilipendiados, um setor inteiro de 400 fábricas de brinquedos jogado no lixo, uma quebra de contrato inexplicável, inexplicável, com tantos outros produtos e setores, matérias primas e por ai afora. Fomos abatidos, mas combatemos o bom combate. Cairemos, mas nos reergueremos dentro do possível. Sensibilidade zero, fruto de uma narrativa baseada em falsidades, mas tudo certinho com pareceres e relatórios técnicos, consulta pública. Pode acontecer com qualquer setor.” Synésio Batista da Costa - presidente da Abrinq.

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